A indústria
alimentícia faz um trabalho de marketing tão perfeito e tão convincente, que é
quase impossível não acreditar no que vejo e ouço diariamente. Como eu
demorei tanto para ter consciência disso!
Sim, foram anos da minha vida acreditando
nas propagandas dos jornais, revistas e televisão, comprando tanta coisa
achando que era o melhor para minha saúde.
É integral, é light, é sem
glúten, é sem lactose, é diet, é sem gordura, é sem açúcar e
por aí vai.
O comodismo toma conta da gente de um jeito que chega ao
ponto de não sabermos mais o que é uma comida de verdade.
Hoje graças a
“nossa senhora propagadora de boas informações” finalmente “caiu a
ficha”. Sempre é bem mais simples, prático e fácil acreditar nas
propagandas que vimos nos rótulos estampados bem grande nas prateleiras, do que
ir atrás da informação, nem que seja aquela que também está ali, porém com letras
bem pequenas no verso do produto chamada de lista de ingredientes, (não confunda "lista de ingredientes" com "informações nutricionais" do rótulo).
Pois
bem, foi desconfiando de tudo, inclusive de profissionais da área de saúde, que
apenas estão seguindo protocolos e ganhando muito dinheiro não só meu, mas de
toda indústria alimentícia e farmacêutica, que eu comecei a ler, estudar e
buscar informações verdadeiras do que é bom ou não para minha saúde.
E ficou bem claro que o real objetivo da indústria alimentícia é a VENDA e não a minha
SAÚDE!
Que comer de 3 em 3 horas e com lanchinhos intermediários é perfeito
para a “saúde” da indústria, e não para a minha.
Que nenhum profissional sabe diagnosticar e identificar melhor do que eu a sensação boa ou ruim ao ingerir certos alimentos.
Percebi que alimentar-se bem, sentir-se bem, só depende de mim, que com simples testes, experiências feitas no dia a dia, fez com que sozinha eu pudesse identificar o que dá azia, dores de cabeça frequentes, refluxo, dores
abdominais, gastrite e tantos outros desconfortos que eu tinha e que convivia comigo durante anos, mas nunca pensava na hipótese de que todos esses
sintomas estavam ligados diretamente a uma dispensa, um armário e uma geladeira
somente com produtos industrializados. Porque lá no fundo o que a gente sempre quer é ter o prazer de comer sem nenhuma consequência, e há consequências, e se queremos nos iludir, a indústria está sempre pronta para atender todos os nossos desejos com produtos de nomenclaturas que estão longe de ser comida de verdade.
Mas e aí vou comer o que? Hoje em dia
dá para ficar sem esses alimentos criados e modificados por nós humanos? Acredite,
dá sim pra ficar pelos menos 90% sem essa coisa toda exposta nas prateleiras dos
supermercados chamada de “alimentos saudáveis”.
Mas é difícil? Lógico que é! Mas com força de vontade e pensando na saúde, fica muito fácil. Entre no supermercado, vá
direto para as bancadas de frutas e vegetais dá uma passadinha no açougue e
peixaria, vá para a feira e para o açougue da esquina e encontre COMIDA DE
VERDADE.
Referências:
Imagem: www.symbols-n-emoticons.com
Trecho da imagem: Livro Barriga de
Trigo