Relatos da “Gorda” - Parte I






Vejo tanta gente se enganando e fazendo trocas de alimentos, achando que estão no caminho certo, e na verdade só estão trocando gato por lebre. Eu, claro que já fiz muito isso, mas finalmente aprendi, e hoje vejo, que não dá para acreditar em tudo que vemos ou ouvimos, o ideal é realmente ir atrás por conta própria e tentar descobrir porque não está funcionando com a gente, e quando se trata de perder peso... hummm parece sempre tão difícil e muito desanimador quando o resultado não vem. Apesar do apelido familiar de “Gorda” ou melhor “Goda” (será que tiraram o “r” por que eu não era tão gorda assim?), não sei, talvez, mas em fim, o que dizem é que eu era bem gordinha quando bebê, infelizmente não tenho fotos para comprovar, mas dá para acreditar pelo fato de ter um apelido tão revelador. Aos 5, 6 anos de idade (já com fotos reveladoras que tenho), acredite, não vejo nada de gordinha não, só umas bochechinhas um pouco salientes. Conforme fui crescendo, (na idade), por que de altura, permaneci com 1,56mts desde os 11 anos, e com exceção das pernas grossas (que por sinal eu odeio), eu sempre me achei “magra” com até 50kg na balança, porém sempre tentando não exagerar na "comida", porque sabia que engordaria se comesse tudo que tivesse vontade. 

Claro que quando pego me comparando com a mais linda, elegante, exuberante, maravilhosa, rica, fina, e que só nasce uma vez na vida, a única Gisele Bündchen com seus 1,80 com 53Kg, confesso que fico desanimada. O pior é quando me aparece alguém e diz: Ahh mas a Gisele é magra demais! Pára né!! Ela é linda, magra, "phyna", elegante e a mulherada morre de inveja sim, não vamos ser hipócritas porque a vida é sincera, e ela vem e te mostra calça apertando, shortinho apertando, tudo apertando e é só neste momento que a gente resolve subir na balança. E quando eu subi, a balança não só mostrou como gritou: 54kg com 1,56 de altura! O primeiro pensamento neste momento: prepara a quadra que a bola vai começar a rolar. 

Bom aí você desabafa com “azamiga” e elas dizem: Engordou 4kg onde? Tá louca? Não tô vendo nada!! Se eu fosse na onda "dazamiga" é bem provável que estaria presa na cadeira sem conseguir levantar até agora. Fique esperta com as "azamiga"! Foi a partir do grito da minha amiga chamada balança, (porque essa assim é amiga) que começou a minha preocupação. Como conseguir perder esses 4kg depois dos 35 anos, já que sempre consegui me manter com 50kg, que para mim já estava de bom tamanho. 

Tentei de todas as maneiras que propagam até hoje: coma menos gordura, menos doces, come só produtos integrais, queijo branco, barrinha de cereal, leite desnatado e fui atrás também de uma nutricionista, e lógico que ela me passou aquele cardápio enorme para comer de 3 em 3 horas que ninguém nunca consegue seguir, ou quando consegue, perde uns quilinhos e depois engorda tudo de novo. 

Até que um dia fui apresentada para a tal dieta Dukan (popularmente chamada de dieta da proteína) e me interessei, já que na minha cabeça eu já tinha tentando de tudo e nada dava certo. Peguei o básico e segui à risca. Deu resultado?!?! Bingo! Perdi 2kg em 1 semana, e segui todas as etapas até o final e consegui recuperar meu peso que até então para mim era o ideal, os 50kg.

Pronto! 4kg perdidos mas e agora? Como não engordar novamente? Viver de dieta a vida inteira? Viver nessa neura, de ficar comendo e sentido culpa porque comeu? Viver em função da comida? Pra mim isso não era uma boa opção. Eu nunca fui de comer demais e ainda assim havia engordado esses 4kg. Então pensei, tem alguma coisa errada aí. E não fiquei parada pagando pra ver se iria engordar de novo. 

Fui atrás tentar descobrir a maneira mais fácil e eficiente de como manter o peso para sempre, sem ter que recorrer a nenhuma dieta sem ter que ficar sentindo fome toda hora e viver livre para comer sem culpa e sem dor na consciência. Eu descobri e continuo esse relato um dia desses em uma próxima postagem.

Relatos da "Gorda" Parte II- Aqui

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